Amor Além Da Vida

Amor Além Da Vida

sábado, 13 de novembro de 2010

1º Capítulo

Oiii, lá vai o primeiro capítulo.
Apreciem até dia 15, pois não estarei neste feriadão, então só postarei o 2º capítulo no dia 15.

1º Capítulo

Todo dia, meu compromisso era buscar minha namorada para irmos à escola. O nome dela era Joane. Ta, tudo bem, nós íamos de bicicleta, não era lá muito romântico, mas eu gostava quando ela estava junto comigo. Ali, estava eu na porta da casa dela, esperando-a. De repente, lá estava ela, vindo em minha direção, o sorriso era de tirar o fôlego. Beijamos-nos, e enfim um bom dia.

- Oi amor, bom dia!

- Bom dia. Preparada para mais um dia?

- Vamos, mamãe vai pirar se nós demorarmos aqui.

A escola não era longe. Mas eu me sentia um pouco inferior aos outros rapazes, mas o que me importava? Eu namorava a garota que todos desejavam, isso era uma vitória. Chegamos e fomos cumprimentar nossos amigos: Aline, Jason, Maggie e Júnior. Júnior é o que mora comigo.

- Oi pessoal, e aí Maggie, a quantas anda a formatura?

- Anda as mil maravilhas! Nossa nem vejo a hora, o dia...

Revirei os olhos. Era bom eu e Joane termos paciência. Não sei como a Maggie podia ser tão elétrica, empolgada com festas! Mas é claro que Júnior não podia deixar passar o minuto sem falar:

- E aí, Thomas, quando que Joane vai morar lá com a gente?

- Vamos esperar que ela decida o momento certo.

- É porque sabe como é. A partir do momento que ela entrar lá, a comida vai fazer algum sentido, vai ter algum gosto.

- É verdade, aquela gororoba que você faz, só me deixa ainda mais nauseado.

- Há há há, que engraçado.

Nem percebi que todos da mesa estavam prestando atenção em nós dois. O sinal tocou, e fomos para a sala. A professora Loranete, mesmo faltando menos de quinze dias para acabar as aulas, a coroa ainda inventa trabalho para fazermos! A voz dela era irritante, mas nós tínhamos que aturar:

- Bem pessoal, o trabalho que vocês irão fazer, será um tipo de entrevista com um colega de classe, sobre seus anos aqui na escola. O trabalho será em duplas.

Vi quando Joane virou-se, olhou para mim e sorriu, dei uma piscadela rápida para ela. Júnior não perdeu tempo, novamente:

- Professora, a senhora se importaria se eu fizesse trabalho em três? É que teremos uma nova hóspede a partir de amanhã, e sabe como é, minha dupla se fora.

- Sr. Mosbin, não vejo sentido nenhum nisso, para que o senhor queira fazer o trabalho em três, junte-se com outra pessoa.

- Mas Sra. Kurten, não é nem por mim, sério. Mas é que eu tenho medo de levar alguns hematomas no meu corpo.

- Não entendo Sr. Mosbin, poderia ser mais claro? Quem iria machucá-lo?

- Ah! Vai que a Joane resolva fazer o trabalho comigo? O Thomas não vai aceitar isso!

Eu desejei naquele momento, poder realmente fazer dele picadinhos, imaginei que Joane estava pensando o mesmo. Ou não, Joane era tão paciente, tão bondosa, que creio que ela jamais pensaria nisso. Mais eu pensei, só que me manter em controle estava difícil mesmo, fiquei calmo pela Joane, e por mim também, não queria em menos de quinze dias para terminar as aulas, eu me meter em encrenca na escola, e fazer uma visitinha na diretoria. Não, isso não.

O sinal tocou, e era hora do intervalo. Estávamos nos dirigindo para a fila, para pegarmos nosso lanche. Senti Joane me cutucar, olhei e ela, com os olhos suplicantes, pediu:

- Por favor, Thomas, não brigue com Júnior, ele não tem consciência do que diz.

Inacreditável! Como uma pessoa podia ser tão paciente e tolerante com aquele idiota! Não tinha palavras para isso. Ela me olhando com aquele olhar suplicante, chega a doer meu coração. E eu jamais a magoaria.

- Tudo bem amor, não vou brigar com ele. Acho que ele está empolgado, pelo menos não terá que enfrentar a gororoba que ele faz. -fiz uma careta pra ela, nem sei se serviu pra convencê-la. Mas ela deu uma gargalhada de leve.

- Vou acreditar. - ela sorriu- Mas eu também estou empolgada com a mudança. Sério, só você que parece não estar feliz.

Ah! Então era eu o infeliz? Eu mereço.

- Não posso te dizer o quanto estou feliz por isso. Sério mesmo. Só que tenho medo.

- Medo?

- Você é tão nova! Tão menina! Tão... Você!

- E qual é o problema disso?

- E se seu pai resolver me prender? Você tem apenas 17 anos, Joane, é menor de idade. E querendo ou não, eu sou maior de idade.

- Pra que esse medo todo amor?

Então, ela largou a bandeja, e colocou suas mãos em meu rosto.

- Meu pai não poderá fazer nada. Ou você nunca ouviu dizer que o que Deus une, o homem não separa?

- Ouvi sim.

- Então, pra que temer? Ninguém e nada vai nos separar, eu te prometo.

- Ninguém e nada, claro.

- Está tranqüilo agora?

Fiz sinal que sim. Só eu mesmo, um bobão pra ficar temendo coisas ruins. É claro, daqui a uns dias, eu serei dela, e ela será minha, mas também não era só pelo pai dela que eu temia, eu tinha medo de avançarmos no sinal antes de nos casarmos. Sei o quanto significa “Casar Virgem” pra ela, mas com ela morando comigo, torna as coisas mais difíceis ainda. Mas eu a amava, e tinha prometido que iria me comportar, e eu cumprirei minha promessa.

Há dois anos, desde que começamos a namorar, a rotina era mesma de casa pra escola e da escola para casa. Eu a levava para a casa, ia trabalhar, e às vezes pela noite nos víamos. Mas isso iria mudar a partir de amanhã, pois a partir daí, iríamos para o mesmo lugar. Ela pegou suas coisas, me preparei para começar a pedalar, mas ela segurou minha mão. Suspirou, deu uma risadinha, e disse:

- Não precisa nem me dizer o porquê do nervosismo. Eu entendo. Também estou preocupada com isso. Mas você prometeu pra mim, e sei o quanto você me ama, e que irá cumprir isso. Mas não fique assim, os dias passam rápido, e logo, nos pertenceremos um ao outro. Eu te amo.

Não precisei ouvir mais nada. Só senti sua mão roçando meu cabelo, seus lábios nos meus, eu também não fiquei por menos, puxei seu corpo mais perto do meu. Beijamos-nos até a mãe dela chamá-la:

- Joane, já está na hora de entrar.

Ela se aproximou de nós, e pigarreou. Nós nos afastamos. Ela sorriu, e disfarçando, falou bem baixinho:

- Boa tarde, Thomas. Pelo visto vocês estão empolgadíssimos para amanhã.

- É mesmo, o único aqui que não demonstra isso é o Thomas.

Mas que coisa, hein! O único infeliz continuava sendo eu. Acho que ela queria que eu andasse sorrindo o dia todo e que falasse lá na rádio da escola que ela iria morar comigo! Mas respirei fundo e dei uma risadinha.

- Está com o pé atrás, Thomas? – Ela me perguntou, erguendo uma sobrancelha.

- Não Sra. Thunner, estou muito feliz, sim, apesar de não demonstrar muito.

- Tudo bem, então, mas Joane ainda mora comigo e já está na hora de entrar. Vamos mocinha?Não quero encrenca com o seu pai. Seja boazinha.

Boazinha? Ela estava de brincadeira. Desde quando Joane não é boazinha? Ao contrário, ela é maravilhosa. Mas preferi ficar quieto. Ela tirou sua mão da minha, pegou suas coisas, me deu um selinho, e foi pra casa. Eu acenei um tchau e uma boa noite e fui para minha casa também, ou melhor, o cafofo que eu dividia com meu melhor amigo. Um melhor amigo que nesse momento eu queria pelo menos o fígado dele.

Cheguei ao corredor, dirigi-me à porta, e por milagre, Júnior já estava em casa. Abri a porta, e parei, aquele cafofo estava uma bagunça! Fui até a sala, onde o vagabundo estava deitado. Dei um tapa na cabeça, que o fez cair no chão. Desliguei a televisão e já comecei meu discurso:




Continua?

Comentem ;)

2 comentários:

  1. oooow irmã claro que continua já to doida pra ler a 2 parte hihi :}
    to adorando de mais a sua historia
    e olha vo divulgar a tua historia é boa demais amor amo vc :*

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  2. Obg amooor, espera pra ver a próxima então.

    ;)

    Te amo!

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