Amor Além Da Vida

Amor Além Da Vida

domingo, 21 de novembro de 2010

3º Capítulo

Oii pessoal, olha estou postando a história, maas acho que não está lucrando muito. Se vocês acham que deve parar avisam para mim, não ficarei chateada.
Aí vai o 3º capítulo.


3º Capítulo

Chegamos e sentamos em um banco, e ali ficamos abraçados.

- Não imagino uma vida melhor que essa. Com alguém que eu amo e que me ama também. – ela interrompeu o silêncio.

- Eu também não. Somos felizes, nada irá nos separar, e nos amamos incondicionalmente.

- É verdade. E eu prometo te amar assim, até depois da minha morte.

Um frio ocorreu em meu corpo. Preferi mudar de assunto.

- Eu também. Vamos para casa? Ou melhor, para o cafofo?

- Vamos. Até porque eu quero arrumar minhas roupas no guarda roupa.

Fomos para o cafofo, ela arrumou suas coisas, e eu fiquei vendo televisão. Júnior havia saído. Depois resolvi tomar banho, e logo depois ela foi. Jantamos, e nenhum sinal do Júnior. Isso piorava as coisas, pois estávamos sozinhos, mas eu irei cumprir a promessa! Eu irei! Eram três horas da manhã, Joane estava dormindo no quarto, e eu estava deitado na cozinha, Júnior enfim resolve aparecer. Mas acho que ninguém queria ver como ele estava, mas eu vi. O traste estava com batons na camisa, a camisa rasgada, o cinto quebrado, eu me perguntava se ele havia virado um mendigo ou um garoto de programa. Ele estava horrível. Rezei para que Joane não acordasse. Ainda pra ajudar, ele estava bêbado.

- Posso saber onde você estava? Que chegou a essa situação?

- Não sei. – entendi. Ele não ia falar coisa com coisa.

Empurrei-o para o banheiro, e o botei debaixo do chuveiro, um banho bem frio que ele nunca irá esquecer. Ele tentou me empurrar, mas não conseguiu, a fraqueza o venceu.

- Para, para! Chega, já voltei ao normal!

- É mesmo? Então você vai me explicar tudo direitinho, e sem escândalo para não acordar a Joane, entendeu?

- Entendi! Mas para com essa água gelada! Vou ficar doente.

- E eu com isso? Você merece ficar aqui o dia todo, seu malandro. Mas vou parar, porque sei que você vai gritar e acordá-la.

- Vontade eu tenho de acordar ela. Só para que você não brigue comigo.

- Você faz as coisas erradas e não quer que eu brigue com você? Ah você está pedindo pra eu ter um caminhão de paciência.

- Ta eu explicarei tudo. Mas pare, por favor.

Parei. Eu o ouviria. Pelo menos isso eu faria. Sentamos no sofá, e ele começou com suas explicações.

- Como eu te falei que eu iria à festa da Bárbara, eu fui. Depois da festa, eu me lembro mais ou menos. – e deu um sorrisinho sem graça.

- Me conte tudo. Tudo mesmo, sei que você se lembra. Não minta pra mim.

- Ta, tudo bem. Eu bebi demais, e umas garotas começaram a fazer uns convites para eu e os rapazes. Nós aceitamos. Eu só sei que fomos para na casa na Charlotte, os pais dela haviam saído, e tava tudo livre. E desse momento em diante, você imagina o que aconteceu.

- Não precisa entrar em detalhes. Agora pegue sua camisa, seu cinto, ou melhor, sua roupa, e de um fim nisso.

- Ta pode deixar. Vai dormir cara.

- Vou. Nem sei por que me incomodo com você.

- Porque você me ama. – e deu uma piscadinha.

Revirei os olhos. Ele merecia umas boas bofetadas. Amanheceu, acordei, e fui ver Joane, ela estava dormindo. Será que ela escutou alguma coisa? Queria que não. Voltei para a cozinha, e dei uma cotovelada na barriga do Júnior. Depois fui preparar o café. Joane havia me ensinado como se fazia um bom café.

- Acorda Júnior. Levanta e vai preparando a mesa para o café. E rápido, antes que eu te dê outra cotovelada.

- Ai cara, não vai dar. Estou com uma enorme dor de cabeça.

- Problema seu. Não mandei você beber, e nem chegar três horas da manhã em casa. Levanta antes que eu perca minha paciência.

- Ta já vou.

Ele se levantou. Foi lavar o rosto. Depois veio me ajudar.

- E a Joane hein? Ela não vai acordar?

- A deixe dormindo. E espero que ela não tenha escutado nossa conversa.

- Acho que não. Ela deve estar cansada.

- Tomara. O que você vai fazer hoje? Não vai ir pra festa novamente né?

- Não. Aliás, amanhã tem aula. Se eu aparecesse com aquela situação em que eu me encontrava ontem para a Sra. Kurten, o que ela irá pensar de mim?

- O que todos pensam que você é! Um sem noção, idiota, que vive do dinheiro dos pais.

- Ai essa doeu.

- Mais vai dizer que é mentira?

- Não é. Vou tomar juízo. E por falar em Sra. Kurten, tenho que fazer o trabalho. Será que alguém topa fazer o trabalho comigo em pleno domingo?

- Não sei. Eu e Joane faremos hoje. Você sabe que o trabalho é para amanhã.

- É isso eu sei. Bom, vou tomar o café, e vou correndo atrás de alguém que esteja sozinho.

- Ta bom.

Joane chegou à cozinha, sentou-se à mesa. Ela era linda até sonolenta como ela estava. Ela se espantou com o Bom Dia do Júnior.

- Bom dia, Cinderela. Como você está? Dormiu bem? – acho que ele falava alto de propósito.

- Bom dia, amor. O que você quer para o café da manhã? – eu disse, mas menos escandaloso.

- Bom dia para vocês dois. Desculpa eu estar assim, é que estou com dor de cabeça, e meu raciocínio está lerdo.

- Tudo bem, vou pegar um remédio para você. – Júnior se ofereceu.

- Quer alguma coisa para comer? – perguntei preocupado pela dor de cabeça dela.

- Eu quero um suco, qualquer sabor, para eu tomar com o remédio.

Levantei-me e fui fazer um suco. O primeiro que eu vi foi de morango, mas fiz, ela disse que podia ser de qualquer sabor. Entreguei o copo na mão dela, e Júnior entregou o remédio. Ela tomou, e depois sorriu.

- Obrigada. Vocês dois são muito bons para mim. - ela deu um sorriso fraco.

Passei minha mão em seu rosto. Ela estava quente.

- Não quer comer nada? Você está quente.

- Não, não estou com fome. Só quero deitar, estou tonta.

- Está bem, vou deitar você ali no beliche, pode ser?

- Pode.

Deitei-a no beliche e fui arrumar a mesa e lavar a louça. Minha cabeça estava martelando, “o que ela tem?”, era melhor eu chamar o médico. Olhei para Júnior, e ele me olhava com uma cara assustada.

- O que foi? – perguntei. Ele estava parado, sem movimento, e com a boca escancarada.

- Por favor, por favor. Thomas, meu melhor amigo, me diz que vocês não fizeram nada ontem. Fala que você ainda está cumprindo com sua promessa. Por favor, eu preciso me sentir bem.

- De onde você tirou essa conclusão?- olhei, ela estava dormindo. - É claro que eu vou cumprir minha promessa. E se ela estivesse grávida, ela não saberia de um dia para o outro.

- Ah que bom! Mas acho melhor chamar um médico.

- É isso que eu vou fazer depois que eu terminar de lavar a louça. E você vai limpar tudo depois. Quero ficar com ela hoje.

- Ta, mas queres que eu ligue para o médico? Ele vem mais rápido.

- Pode ser. Liga para o médico dela. É melhor.

- Ta. Vou pegar o número.

E ele foi. Pelo menos para isso ele serviu. Terminei a louça, e ele continuou na limpeza. Peguei o termômetro, e fui ver sua febre. É, realmente ela estava com febre, 40°. Logo, o médico chegou, examinou-a, e ela voltou a dormir. O médico logo me passou o laudo.

- Ela está com febre, com a garganta irritada, e com dor muscular. Eu tomei nota, e ela está com uma gripe forte. Ela tomará esses remédios, e daqui a uns dois dias eu virei aqui vê-la. Ela irá ficar melhor.

- Tudo bem doutor, muito obrigado.

Levei-o até a porta. À tarde, fiz o trabalho, Júnior conseguiu um par para ele fazer o trabalho, levou-a lá. Nem me importei, ela era uma menina boa, nem incomodou. Joane ficou deitada o dia todo. Lá uma vez ou outra ela se sentava. À noite, ajudei-a a ir ao banheiro para tomar banho. Depois ajudei a ir para a cama. Depois fui tomar banho e jantar. Júnior levou a menina para casa, e voltou para o jantar. Estávamos só nós dois, Joane já estava deitada, e tinha passado o dia todo com água. Fiquei preocupado.

- Se Joane não acordar melhor, alguém vai ter que ficar com ela aqui. Eu fico, você leva os trabalhos e entrega para a Sra. Kurten, assim ela não terá do que reclamar.

- Não. Você vai e entrega para ela. Diz que a Joane não foi porque ela está doente, e eu não fui porque eu fiquei com ela, para não deixá-la sozinha.

- Tudo bem então. Como quiser.

Terminamos, cuidamos da louça, e fomos dormir. Eu mal dormi, estava preocupado em ela precisar de alguma coisa e eu não escutar ela chamar. Mas passou-se a noite e ela não chamou. Em algumas horas, fui lá ver se ela ainda respirava. Aquilo estava me deixando louco. O dia estava clareando, Júnior acordou, tomou seu café, pegou os trabalhos e foi para a escola.

Continua?
Comentem, aguardo resposta de vocês!

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