- Posso saber o que vocês estavam fazendo? Isso é coisa que se faz? Vocês mal começaram a namorar e já estão assim? Nossa, você Clarisse, não é nem um pouco parecida com sua irmã. Você me surpreendeu.
- Desculpe Thomas. Agora sei que não sou igual a ela. – ela estava sem fôlego. Prefiro deixar isso pra trás.
- E você Júnior, eu não estava em casa, vocês nesses amassos, e a porta aberta. E se um ladrão entra? Provavelmente ele rouba a casa toda, e vocês nem percebem! Tomem cuidado da próxima vez!
- Tudo bem cara, foi mal. Não vamos mais fazer isso.
- Espero. Se quiserem fazer isso, por favor, façam fora de casa, ou se for dentro de casa, com a porta trancada, e quando eu e a Daphny não estivermos.
- Sim sim, Thomas. Não faremos isso. Foi perda de controle. Júnior e eu vamos nos comportar.
Seis anos se passaram. Todo aniversário de Joane, eu ia visitá-la. Levava buquê de rosas mistas, ela adorava. Consegui a guarda de Daphny, a Sra. Thunner nunca se importou de ela ir morar comigo, afinal, eu era o pai. Nunca contei para Daphny sobre a mãe, primeiro que ela nunca perguntou, segundo que eu estou esperando ela ficar maior para entender e não sofrer muito. Júnior e Clarisse noivaram, é… estão juntos há seis anos. Eu fui promovido ao cargo de supervisor de vendas em meu trabalho, tinha mais horas livre para adorar minha filha. Levava e a buscava na sua escola, todos os dias, de bicicleta. Nunca quis comprar carro, me sentia mais leve com a bicicleta, já havia me acostumado. Ela todos os dias ao sair me abraçava e íamos para casa. Em certo dia, ela não teve aula, ela ficou com a tia em casa. Eu cheguei, e Clarisse estava na cozinha, e nem sinal da Daphny.
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