Amor Além Da Vida

Amor Além Da Vida

domingo, 2 de janeiro de 2011

10º Capítulo

OOOiiii pessoal, aqui estou novamente. Postarei normalmente, pois já cheguei das férias!

- Amor, vou visitar mamãe, ela quer falar comigo, e eu estou com saudades dela.

Não sei do porque eu estar com uma coisa ruim dentro de mim.

- Quer que eu vá com você? – perguntei por impulso.

- Não, pode ir trabalhar. Eu pego um ônibus, é melhor.

- Tem certeza?

- Claro. Tenha um ótimo trabalho. – e me beijou. Foi um beijo doloroso. Arrepiei-me.

- Volte correndo para mim.

- Sempre. – e soprou um beijo.

Fui normal para o trabalho. Almocei, e voltei ao trabalho. Não passava das quatro da tarde, quando um telefonema, um telefonema que mudaria tudo em minha vida. Era uma mulher querendo falar comigo.

- Sr. Thomas? Aqui é a enfermeira Claire. Liguei para o senhor para avisar que sua esposa foi atropelada, e que ela e o bebê correm um grande risco de vida. Melhor seria se o senhor pudesse vir para cá imediatamente.

Não tive tempo para respondê-la, e nem para ficar ali. Imediatamente corri para o hospital, eu não podia perder nenhuma das duas. Cheguei, e me deparei com a mãe dela e Júnior. A expressão era de matar qualquer um.

- Onde ela está? Quero vê-la.

- Ela está na sala de parto. – Sra. Thunner me respondeu, angustiada. – O médico disse que fará o possível para que as duas fiquem vivas, mas que será muito complicado.

- Pois eu quero falar com ele. Ele não tem que fazer o possível, ele tem que fazer o impossível também! E eu quero vê-las.

- Calma irmão, espera. Certamente não é uma boa hora para entrar naquela sala.

- Não me importa a hora entendeu? Eu quero minha esposa e minha filha vivas!

De repente, o médico veio ao nosso encontro. Pediu calma a todos. Ele só podia estar brincando.

- E aí doutor, como está o bebê? – Júnior perguntou. Eu também queria saber.

- A bebê está bem. Nasceu saudável, e bem bonita. – suspirou. Um suspiro de tristeza.

- E Joane doutor? – perguntei. Será que Joane estava bem?

- Eu sinto muito, mas ela escolheu a vida da filha ao invés da dela. Ela só gritava para salvar a filha, e para dizer ao Thomas, que ela o amava muito. Ela não resistiu. Tentamos de tudo, o possível e o impossível. Eu lamento.

NÃO! NÃO! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! Isso não está acontecendo! Ela está viva! Ela tem que estar. Caí no chão, sem força nenhuma, demolido. Júnior abraçou a mãe dela, que chorava desesperadamente. Eu me senti vazio, sem vida. Queria morrer ali e naquele instante. Mas havia uma parte de mim que queria que eu vivesse, pois eu tinha uma missão para ser cumprida. Depois quem sabe eu poderia morrer. Era milha filha, ela não podia ficar sem ambos os pais, só imagino o sofrimento que não ia causar a ela, ser órfã. Mas isso eu pensaria depois, queria ter Joane, eu queria vê-la.

- Doutor, eu preciso vê-la. Preciso ver Joane. – eu disse, sufocado. Não tinha nem fôlego, nem voz.

- Você é o marido dela? – perguntou-me. Será que ele não via em minha expressão?

- Sou sim. Quero vê-la. – era só o que eu queria naquele momento.

- Me acompanhe, por favor.

Segui o médico. Cada passo era uma eternidade. Cheguei à sala e lá estava ela. Nem assim ela deixava de ser linda. Cheguei perto, e passei minha mão em seu rosto.

- Por que você foi fazer isso comigo? Por que você me deixou? – minhas mãos deslizavam do seu rosto ao seu pescoço. Ela estava fria, muito fria. Estava cheia de hematomas, creio, do acidente. Mas eu iria atrás do culpado, vou exigir justiça! O enterro foi o pior momento pra mim. Foi mortal ver que minha vida estava naquele caixão... Dia 25 de agosto. O dia mais doloroso.

Continua?

Nenhum comentário:

Postar um comentário